Teatro Municipal Elza Munerato
O Teatro Municipal Elza Munerato foi fundado em 18 de agosto de 1.975. Doze anos depois, o teatro passa a se chamar Teatro Elza Munerato em homenagem à atriz jauense que faleceu em 1.986.
O Elza Munerato tem 700 lugares mais 80 cadeiras extras e disponibiliza tanto para a realização de espetáculos artísticos como também para palestras, simpósios, formaturas, entre outros.
Endereço
Avenida João Ferraz Neto 140-234, esquina com a Rua Tenente Navarro, bem na frente da praça do Museu Municipal
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O TEATRO EM JAÚ
A primeira manifestação teatral aconteceu em Jaú por volta de 1868, com a realização de um espetáculo ao ar livre, encenado num palco construído defronte ao antigo Hotel Central, na rua hoje denominada Edgard Ferraz. A iniciativa partiu de Gaspar Félix Vianna de Barcellos, um imigrante português integrante do grupo dramático. A peça apresentada foi “Os milagres de Santo Antônio”.
Depois do grupo teatral de Gaspar, outros apareceram na cidade. Diante disso, o funcionário público Manoel Vital Gonçalves Neves de Carvalho, lançou a idéia de construção de um teatro. A novidade foi bem recebida pelos políticos e pela sociedade, que contribuiu financeiramente para a construção do prédio. A Associação Recreativa Jauense assumiu os trabalhos e a casa de espetáculos foi edificada nas proximidades da atual Praça da República.
O teatro, denominado Carlos Gomes, foi inaugurado em 1886 com o drama “Cinismo, ceticismo e crença”. Tratava-se de um barracão coberto com telhas de zinco. Possuía um palco pequeno e alguns camarins; as cadeiras eram trazidas pelos espectadores.
Após muito tempo em funcionamento, o teatro Carlos Gomes fechou suas portas. A partir de então, o imóvel foi utilizado como hospedaria de imigrantes, quartel do exército, salão de festas, até ser demolido para a construção da Praça da República.
O segundo teatro da cidade foi construído em 1912, na Rua General Galvão, no terreno de Manoel José Coimbra, local onde funcionava um rink de patinação. O teatro foi denominado Rio Branco e posteriormente São Joaquim devido mudança de proprietário.
Após reforma, o teatro São Joaquim foi inaugurado com a apresentação da Companhia Lírica Nacional que apresentou dois espetáculos: Toscana e Bohemia – as duas óperas mais populares de Puccini. O teatro possuía uma arquitetura modesta, mas suas dependências eram elegantes e confortáveis. O teatro São Joaquim era, na época, a maior casa de espetáculos do interior do Estado.
Em 1975 foi inaugurado em Jaú o Teatro Municipal, projetado e idealizado por Raul Bauab, Diretor de Cultura de Promoção Social do Município. Além de Raul Bauab, estiveram presentes na cerimônia de inauguração: Sabato Magaldi (secretário da cultura da capital paulista), Waldemar Bauab (prefeito municipal), autoridades civis e militares. A peça teatral que abrilhantou a noite foi “O Dueto”, de Bernardo Santareno.
Teatro da Faculdade de Filosofia antes de se tornar o Teatro Municipal de Jahu.
Em 1987, durante a gestão do prefeito Celso Pacheco e do Secretário de Cultura José Raphael Toscano, o Teatro Municipal passou a se chamar Teatro Municipal Elza Munerato, em homenagem a atriz e cantora lírica jauense.
Fonte: Acervo do Jornal Comércio do Jahu